SERVIDORES MUNICIPAIS ACEITAM REAJUSTE PARA REPOR INFLAÇÃO
- Renan Oliveira

- 10 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
SERVIDORES MUNICIPAIS ACEITAM REAJUSTE PARA REPOR INFLAÇÃO
Decisão foi tomada em assembleia geral da categoria após negociação com a Prefeitura em reunião com entidades sindicais

Reunidos em assembleia geral na Praça da Bandeira na manhã desta terça-feira (10),
A PMF propôs um reajuste inicial de 3% a partir de janeiro de 2020, com complemento concedido em fevereiro e retroatividade a janeiro com base na consolidação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Um fato que pesou na decisão é que, conforme Prefeitura, a legislação impede que haja reajuste para servidores acima da inflação em ano eleitoral. Representando o município na negociação, o secretário Philipe Nottingham (Sepog) assegurou em reunião na última segunda-feira (09) que
A aprovação da proposta pelos servidores foi condicionada
De acordo com Nottingham, os pisos salariais também devem ser atualizados em fevereiro, com retroatividade a janeiro de 2020. O secretário ainda assegurou o reajuste do auxílio refeição e o cumprimento dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) a todos os servidores.
Durante a negociação, dirigentes do Sindifort reivindicaram um reajuste de 7,91%. O índice é referente a defasagem salarial das duas gestões do prefeito Roberto Cláudio entre os anos de 2013 e 2018, que chega a 4,24%, somado a projeção do Relatório Focus / Banco Central para a inflação nacional de 2019, de 3,52%. A última projeção do relatório, anunciada nesta segunda-feira (9), já chega a 3,84%, que elevaria a defasagem a salarial a 8,24%. Nascelia Silva, presidente da entidade, lembrou da
A Prefeitura reconheceu as perdas, mas alegou não ter como fazer a reposição neste momento.
A assembleia também pontuou a garantia de aposentadoria pelo IPM-Previfor com aporte financeiro da Prefeitura, reestruturação dos PCCS com reenquadramento dos aposentados, estabilidade do servidor, bem como a realização de concursos públicos e o combate à terceirização.


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