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Em nova reunião da Mesa Central, Prefeitura deixa servidores sem respostas

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Dia 6/8 ocorreu reunião da Mesa Central de Negociação, com secretários municipais e entidades sindicais. A Mesa Central é a instância de negociação mais elevada da Prefeitura com os servidores(as). Espera-se dessa Mesa soluções e uma interlocução mais próxima entre as entidades sindicais e o prefeito. Infelizmente passamos da segunda reunião e até agora a impressão que as entidades sindicas estão tendo é que a Mesa Central não tem dado as respostas que os servidores precisam e merecem. Um exemplo: pautas como a assinatura do acordo do processo dos anuênios, que foi previamente comunicada e é importante para milhares de servidores, não teve nenhuma resposta ou definição.

Após sete meses de mandato, com empréstimos aprovados e já com a certeza de que Fortaleza baterá recordes de arrecadação, o prefeito Evandro Leitão segue com o mesmo discurso de que não tem recursos financeiros. Isso gera uma dúvida: existe carência de recursos financeiros em todas as áreas ou essa falta é seletiva apenas quando se trata das pautas dos servidores? Durante a reunião, o secretário de Finanças Márcio Cardeal informou que existe um deficit de aproximadamente R$ 400 milhões para esse ano na folha de pagamento e isso justificaria a negativa de qualquer reivindicação que gere algum impacto financeiro. Acreditamos que não.


Valorização só no discurso


As promessas do prefeito de valorização dos servidores feitas em sua campanha, estão ficando apenas no discurso. A menos que o prefeito considere que a valorização do servidor se resuma a agradecimentos e novas promessas, como ocorreu durante ato de entrega da nova sede do Centro Integrado de Segurança de Fortaleza (CisFor), dia 10 de julho. Não é essa valorização que precisamos e não vamos poder esperar por muito tempo. Promoções na GMF, tratamento isonômico na Saúde, principalmente com os servidores da extinta Fagifor, Incentivo Financeiro Adicional para os ACS e ACE, acordo dos anuênios e convocação dos aprovados em concursos (Iplamfor, PGM, CGM, Sefin e outros), são pautas pontuais de valorização nas quais que o prefeito terá sim que investir pelo bem do serviço público. Se o prefeito não prioriza o servidor(a) público, só nos resta o caminho da luta e da denúncia. E além dessas e outras pautas específicas, precisamos com urgência da reestruturação dos PCCSs. Não aceitamos o eterno discurso da falta de recursos. Prefeito, está na hora de mudar!

Encaminhamentos:

Acordo dos anuênios: secretários(as) afirmaram que o prefeito está avaliando as condições financeiras, mas não possuem uma resposta, nem mesmo uma previsão para cumprir o acordo;

Convocação de aprovados em concursos: representantes da PMF informaram que não haverá mais convocações neste ano e nem mesmo conseguem fazer uma previsão para as próximas;

Reenquadramento de algumas categorias da extinta Fagifor: mesmo com os sindicatos informando que a Mesa Setorial da SMS não tem respondido ao pleito, a titular da Sepog, Carolina Monteiro, se dispôs a buscar respostas.

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