Sindifort Mulher repudia ato covarde contra trabalhadora do Le Cusinier
- Renan Oliveira

- 10 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Sindifort Mulher repudia ato covarde contra trabalhadora do Le Cusinier
No começo do mês de novembro, Fortaleza foi tomada pela assombrosa notícia sobre um renomado empresário do ramo gastronômico envolvido em um ato violento e covarde de agressão contra a funcionária do restaurante Le Cusinier que, ainda por cima, está grávida. O ato chocou boa parte dos cidadãos fortalezenses, mas é preciso salientar que não se trata de um caso isolado do autor, mas sim de uma sociedade patriarcal, machista e classista, conivente com tantas agressões cotidianas a mulheres, mães e trabalhadoras. O episódio está intimamente ligado aos números oficiais que apontam a disparada nos casos de violência contra a mulher e feminicídio.
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Além dos impactos físicos, psicológicos e sociais, a violência contra a mulher ainda interfere diretamente na autonomia e na vida laboral delas. Uma pesquisa realizada pela UFC (Universidade Federal do Ceará) em convênio com o Instituto Maria da Penha aponta que, além de salários menores que os dos homens, mulheres vítimas de violência faltam em média 18 dias de trabalho por ano e passam a enfrentar maior instabilidade no mercado de trabalho, intercalando períodos de curta duração de emprego com períodos de curta ou longa duração de desemprego. Ao que compete aos empregadores, os números também não são animadores. Afinal, apenas 25% das empresas monitoram e atuam sobre os casos. É hora de entendermos, de uma vez por todas, que
em respeito aos princípios da liberdade individual e da democracia, tão caros à sociedade brasileira.
Estaremos atentas pela responsabilização do empresário e para que a impunidade não prevaleça.





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